
Lembro das noites em que eu fiquei acordado a noite lendo um livro e divagando sobre minhas inquietações espirituais, perto de amanhecer quando o sol já começava a mudar a cor do céu, eu era subitamente tomado por uma espécie de altruísmo, pensando o quanto eu era feliz por ter pessoas que eu realmente gostava e que tinha plena consciência de que gostavam de mim, eu subia em cima de minha casa (literalmente) e pensava o quão maravilhosa e bela é a vida. Um sentimento tão poderoso que chegava a me deixar inebriado de tanto entusiasmo, uma euforia tamanha que praticamente me obrigava a procurar alguém para compartilhar, como não tinha namorada na época, eu ia em casa dos meus amigos (vale salientar que era muito cedo umas “4h45″ ou algo assim) que sempre me recebiam com perguntas de menor importância, como: -Tá doido!?! P@#*&?? ou -Que horas são?!?! E eu tentava convencê-los a ir à praia ou debater minhas idéias, mesmo enfrentando resistência conseguia meus objetivos e íamos a praia à pé (uns 5 ou
Eu só voltava ao normal geralmente à tarde, me sentindo meio idiota, mas ao mesmo tempo pensando: -”Que se f*#@!!!
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